O fim?

Pois é... Mal cheguei e já estou indo embora...

Mesmo assim, não é o fim, não é sequer o fim do começo. Ao menos, eu espero que não. O 3º período vem aí! É, mais um trechinho dessa estranha estrada que chamamos vida, que nos faz aventurar através de suas retas emocionantes, suas curvas sinuosas, suas subidas íngremes, suas descidas avassaladoras, para chegarmos num final o qual não temos a mínima possibilidade de prever a chegada. Pensando bem, mal sabemos como foram nossos primeiros passos e muito menos saberemos como serão os últimos. Pouco ou nada adianta dizer para vivermos o presente. Antes de estarmos pensando em aproveitá-lo, ainda é futuro, quando pensamos em fazê-lo, já é presente, quando resolvemos vivê-lo, já ficou no passado, existindo somente na memória, num traço do tempo, esquecido na imensidão. Nessa estrada, estamos no trecho da universidade. Ele pode até ter mesmo nome, mas a trajetória sempre será diferente. Cada um tem sua estrada, cada um tem suas pedras a serem retiradas do meio do caminho, cada um tem seu objetivo no seu próprio campo de visão. Só resta caminhar. E muito melhor caminhar a ser empurrado pelas correntes da vida. Construir o destino é dom nato de cada um, pena alguns não saberem utilizá-lo e serem lançados de um lado a outro da estrada, arranhando-se nos espinhos das folhagens que ladeiam o caminho. Felizes aqueles que seguem seus caminhos com passos firmes, que não fazem de um tropeço motivo para cair, mas sim de erguer-se. O ano se vai, mas o que passou não fica com ele, caminha conosco, como uma mochila em nossas costas. Nossa bagagem, não é isso que todos dizem? Seria esta bagagem incômoda, pesada? Depende. Para quem a considera simplesmente assim, os passos são lentos, o suor escorre pelo rosto. Para quem a considera útil, pode surgir de dentro dela um calçado mais confortável, um cantil com água fresca. Cada um leva sua bagagem, suas dores, suas alegrias, seu caderno de vida. Cada um nele escreve como quiser, como puder. O importante é jamais deixar de escrever, fazendo de cada passo uma linha, de cada trecho, um capítulo. O final da estrada chegará, portanto não deixe de escrever tudo o que puder até lá. E faça o bem, para que seu caderno, ao chegar lá, já seja um livro, e é claro, com final feliz.

Nos encontramos pela estrada.

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